terça-feira, 6 de março de 2012

O sentido do fim


Não tenho qualquer curiosidade em especial em saber quem matou o Kennedy, mas gostava de ler o diário de Adrian.
Está a ouvir, senhor Julian Barnes?
Eu percebi que não mo ia dar a ler quando lhe arrancou aquela página cheia de equações, seu manhoso… mas mesmo assim, vá lá saber porquê, continuei a ler.
Fique a saber que a informação que presta abre a nossa curiosidade, coscuvilhice, chame-lhe o que queira, e depois, queimar assim o diário…? Dar-nos uma perspectiva real da vida? Cruzar a nossa cusquice com a atitude que se tomaria se fossemos a protagonista da história?
Como se fossemos… mas não somos, ficamo-nos por espectadores e os espectadores perdem sempre qualquer coisa. Gostei. 
Edição da Quetzal, 2011, foi vencedor do Man Booker Prize no mesmo ano.

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